Um Insano no Teclado: abril 2012

domingo, 22 de abril de 2012

O jeito foi gritar "cu"




"CUUUUU, vem cá!"



   Um episódio que vai ficar para a história, foi a primeira (e última) vez que chamei minha cunhada de "cu", no meio de um shopping lotado na época do natal.


- HORA DA EXPERIÊNCIA -


    Eu devo ser muito maluco, e quem melhor para me auxiliar nessa minha maluquice extrema senão minha cunhada?
    Ela tem seis anos a mais que eu, mas como ela sabe se expressar em qualquer circunstância, dirigindo-se à qualquer idade sendo compreendida com aproveitamento, e eu também sei me comunicar com "tudo quanto" é idade e maturidade, nos damos muito bem.
    Estávamos nós seis (a família toda), passeando pelo shopping, quando entramos numa livraria bem conhecida. Ficamos perambulando sem nada para fazer, naquela livraria ENORME E LOTADA DE GENTE.
    Sempre que ia à "tal" livraria, me dirigia sempre ao stand dos eletrônicos, porque não vivo sem eles. Depois de dar uma olhada nos últimos lançamentos do mundo dos eletrônicos, acabei me desgarrando do grupo. Fiquei procurando-os por longos trinta segundos, quando avisto no meio daquela baderna criada pela multidão... minha cunhada. Estaria eu salvo? Estaria eu de volta ao meu ao meu aconchego e não precisaria dormir na rua porque não os achei?(preciso de ajuda rápido).
    No exato momento em que avistei minha enorme cunhada no meio da multidão, me ocorreu um fato nunca antes visto: eu esqueci o nome dela. Foi horrível, eu estava vendo ela se afastar em direção à porta da loja, ficando mais distante a cada milissegundo que se passava e eu entrei num conflito interno conflitante (SÉRIO?), isso mesmo cunhada, eu um dia, uma vez, por um segundo, esqueci seu nome. 
    No meio de toda aquela confusão, já fui me imaginando dormindo em cima de um papelão sujo e me cobrindo com jornal. Seria ela a minha salvação?
    Depois de me odiar e auto-flagelar muito, minha única atitude bem sucedida em meio à tanta desgraça foi gritar o apelido carinhoso por mim dado à minha cunhada... "CUUU!". 
    Todas as pessoas ao redor de mim ficaram em um silêncio súbito e maldito, com um olhar de censura horrível e maldito.
    Fazer o quê? Para me livrar das ruas, o jeito foi gritar "cu".
    Depois que eu retornei à ''formação'' meu pai faltou me espancar lá mesmo, por ter gritado esse apelido tão peculiar.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Que tal uma rapidinha?

Como eu me concentro?


"Paralelepípedo,Paralelepípedo,Pa-ra-le-le-pí-pe-do..."

    Quem, diante de uma situação estranhamente constrangedora e engraçada, consegue se manter firme e forte sem dar gargalhadas?
    É difícil, em algumas situações, você se manter elegantemente calado.
    Eu tenho o riso escandalosamente frouxo e contagiante. 
    Diante de certas situações, ninguém desejaria estar perto de mim. Eu sou do tipo que ajudo quando a pessoa cai (literalmente), mas só depois que eu já me recuperei das crises de risos.
    Nunca conte comigo para te ajudar depois de um tombo, porque se tem uma situação em que não consigo me controlar, é o tombo.


- HORA DA EXPERIÊNCIA -

    Estava eu, passeando com meus amigos, numa das vilas militares perto de minha casa (que fica em uma dessas), quando um de meus amigos, que adora andar de skate, em qualquer lugar e circunstância, resolveu, adivinha? Andar de skate. A rua a qual estávamos passando, não era nem bem pavimentada, nem livre de pedrinhas. Então, o moleque retardado teve a brilhante ideia de andar de skate, quando de repente, o skate trava e eu percebo que o moleque se sente numa situação de gravidade zero e cai de peito aberto no chão...
    Eu tentei, através do meu método de me manter calmo, repetir palavras grandes: "Paralelepípedo,Paralelepípedo,Pa-ra-le-le-pí-pe-do...".

MAS NÃO CONSEGUI ME CONTROLAR. RI ATÉ CAIR NO CHÃO. DESDE ENTÃO, NÃO SEI PORQUE, O MOLEQUE NEM OLHA MAIS PRA MIM. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Quem disse que cunhado não é parente?

    "Você já parou para pensar que a sua existência hoje aqui neste planeta só é possível porque à 32 gerações atrás, 4294967296 pessoas foram bem sucedidas em suas relações sexuais procriativas? Precisaram-se de dois pais na primeira geração antes de sua chegada, quatro avós na segunda geração, oito bisavós na terceira e assim por diante."


    "Se cunhado fosse bom, não começava com "CU"!"

    Acho um absurdo essas pessoas que não se dão bem com os cunhados, não me satisfaço com nenhuma desculpinha retardada sobre ''o mal dos cunhados".
    Nunca fui de namorar, não que eu pense que é perda de tempo , mas sou criterioso, e a primeira e última pessoa que eu achei que era perfeita para um namoro durante minha adolescência, provou-se uma perfeita piranha! Depois desse episódio, o qual os detalhes não vêm ao caso, me tornei insuportavelmente criterioso e desleixado com esse assunto... passei-o para o escanteio! 
    Ao contrário de mim, meus dois irmãos sempre foram bem requisitados a namorados, por isso, sempre tive muitas cunhadas. A última delas, a atual namorada de meu irmão mais velho, é a minha preferida de todas!


- HORA DA EXPERIÊNCIA -


    Minha cunhada preferida é uma coisinha muito engraçada. Com incríveis 1,51 e 1/2 metros de altura, a menina é a melhor.
    Sempre digo que ela tem uma alma de 3 metros, só pode, aquilo ali tem um sangue quente que não cabe nela, e é engraçada viu?
    Experiências não são nada. Só o fato de nós nos chamarmos de "cu", já comprova o quão afetiva é nossa relação!
    Estávamos nós seis (sim... eu, meus irmãos, minha cunhada, e meus pais), isso mesmo, ela já é parte da família. Então, estávamos nós seis num shopping. Foi então que minha mãe teve a brilhante ideia de ir escolher roupas numa loja bem conhecida na minha antiga cidade. Elas duas foram de mãos dadas até a área dos provadores, logo depois de terem entulhado a vendedora de vestidos para provar. Minha cunhada escolheu suas peças antes de minha mãe, e como nos camarotes só mulheres entram, minha cunhada ficou para auxiliar minha mãe em suas escolhas. Foi quando minha mãe saiu da área dos provadores para escolher uma peça que lhe cairia melhor do que as provadas anteriormente. Minha mãe e minha cunhada foram de braços dados às escolhas. 
    Depois de demorarem uma eternidade para escolher peças, minha mãe dirigiu-se aos provadores para vestir suas peças, e minha cunhada foi falar com meu irmão.
    Eu não sabia o que estava se passando, mas minha cunhada chamara minha mãe de "mamãe", para tentar achá-la em meio a tantos provadores. Isso já havia ocorrido em outra loja, mas eu não tinha conhecimento dos fatos até aquele certo momento.
    No momento em que ouço uma voz conhecida gritando "mamãe'' em meio à tanta confusão, e outra voz mais conhecida ainda respode "estou aqui bebê", sofro um choque de realidade, dois AVCs, seguidos de um pequeno "Flashback", para tentar achar a causa de minha cunhada chamar minha mãe de mamãe.
    Admito, rolou sim um ciúme que passou em poucos segundos , tipo: "ELA É MINHA MÃE, MINHA, SÓ MINHA! NÃO SUA!". Mas depois que notei uma certa afinidade entre as duas, porque não? DEIXA ELAS SEREM FELIZES!!!
    Mas que rolou um choque, isso sim rolou!

domingo, 1 de abril de 2012

Ouvindo música

"NEVER MIND I'LL FIND, SOMEONE LIKE YOUUUUUU...I WISH NOTHING BUT THE BEST, FOR YOUUUUUU TOOOOO..."


    Música é importante para tudo. Desde uma caminhada a estudar para uma prova. 
    Eu, particularmente, não consigo viver sem música. A música serve de incentivo à muitas atividades. Um jazz, serve para te acalmar de casa ao trabalho/colégio. Um dance, quando você está indo para um lugar animado, ou pura e simplesmente para se sentir melhor. Enfim, ser eclético tem seu lado bom: sempre ter música para ouvir... em qualquer circunstância. 


- HORA DA EXPERIÊNCIA -


    Em Maio de 2010, meus pais viajaram em mais uma lua-de-mel. Foi uma semana viajando. Quando voltaram, me trouxeram um aparelho de som muito desejado no mundo, o iPod. Desejei esse iPod por anos, desde que meu pai foi para uma missão de paz (lembram-se?Meu pai é militar...) e trouxe um para meu irmão.
    Minha mãe veio para a cidade a qual morávamos e meu pai seguiu para a cidade a qual estava em missão.
    Minha mãe chegou no dia 10 de Maio e, no mesmo dia, à noite, eu tinha uma festa de debutante para ir (15 anos). Da minha casa à festa, eu levei mais ou menos uns trinta minutos, então... foram trinta minutos cantando muito alto lá no fundo do ônibus que havia sido fretado. Não sei porque, mas não prestei atenção à festa porque estava muito entretido com meu brinquedinho novo!
    Enquanto todos estavam dançando (muitos até o chão...na verdade, muitAs...haha), lá estava eu num canto mexendo no pobre coitado do iPod.
    Acho que ela se sentiu mal, mas pessoinha... me desculpa?haha
    
    Depois de muito me relacionar bem com a música, foram surgindo histórias engraçadas da minha relação íntima com a músicas...


- EXCEPCIONALMENTE...HORA DA EXPERIÊNCIA 2-


    Nunca fui muito de ficar parado e/ou em silêncio, para mim, o silêncio é torturante. Continuando... nunca fui quieto... mas depois que eu ganhei meu iPod, toda a minha hiperatividade deu uma potencializada!
    Quem me conhece, principalmente o pessoal da minha antiga cidade, sabe que eu me tornei completamente dependente dessa tecnologia tão fascinante que é o meu iPod. Não consigo me separar dele, é quase uma tortura quando eu tenho que me separar dele quando vou dormir, por isso, deixo ele tocando no meu criado-mudo a noite toda.
    Ele se tornou parte de mim. Ninguém me vê sem meu iPod.
    Então... todo dia vou para a academia mais próxima de casa, armado com meu iPod, não no último volume, porque isso deixa a gente surdo, mas num volume considerável e agradável.
     Ao chegar à academia, como dito anteriormente, já faço cara de derrotado, morto e esgotado, mas quando eu subo na esteira, boto todas as músicas que eu sei cantar (difícil escolher, até mesmo porque meu transtorno obsessivo compulsivo me faz querer saber cantar todas as 327 ), como a escolha é difícil, eu boto as mais agitadas, para eu me envolver, cantar e me distrair de todas as dores e esforços empregados nessa torturante máquina.
    No exato momento em que começo a caminhar, aumento o volume, só para camuflar o esforço inicial. Acelero e começo a correr e ao mesmo tempo coloco uma música bem rápida e bem complicada para cantar, estilo música de academia mesmo. Quando começo a me empolgar, vou começando a cantar bem disfarçadamente, quer dizer, cantar não, eu só mexo a boca sabe?
    É só eu começar a correr para começar a mexer a boca o mais escandalosamente possível. Sabendo cantar a música toda "tim tim-por-tim tim" fica bem mais emocionante e bem menos cansativo e dolorido o processo de emagrecimento.
    Eu devo ser muito conhecido na minha academia. Sou o maluco que canta como se fosse no palco do "Domingão do Faustão", limpo todos os aparelhos que uso, e coloco os pesinhos para o "Tríceps Fracês" na ordem certa: os pretinhos menores primeiro, depois os pretinhos maiores, depois os prateados, depois dos verdes e depois os pretos maiores.
 


PS: O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: LER OS TEXTOS DE "UM INSANO NO TECLADO" CAUSA DANOS MENTAIS. E OUVIR MÚSICA EM APARELHOS DE SOM NO ÚLTIMO VOLUME, CAUSAM DANOS À SUA SAÚDE FÍSICA E MENTAL!